sábado, 1 de setembro de 2007

Sonhos Perdidos

Acordo no meio da noite suado e com a respiração ofegante, sinto um vento frio passando por minhas costas, o quarto estava escuro e não conseguia enxergar nada, tento sair da cama mas sinto uma certa franqueza ao colocar os pés no chão, não consigo firma-los ao solo, saio cambaleando em direção ao banheiro , acendo a luz, me olho meu reflexo no espelho e vejo que minha pele está pálida, minha boca está seca e com fortes olheiras, pego um pouco de água com a mão e molho o meu rosto com a esperança de melhorar a minha aparência, ao olhar novamente para o espelho sinto uma estranha presença me observando, começo a ficar apavorado, saio do banheiro me deparo com um senhor de cabelo branco e usando um terno todo preto na beira da escada apontando a porta da minha casa, me sinto acuado diante dele e ao mesmo tempo curioso diante da situação, resolvo descer as escada e ir em direção a porta indicada pelo senhor.
Desço as escadas e reparo que a minha fraqueza tinha ido embora, ao chegar perto da porta ela se abre com a força do vento, saio e me sento na calçada da minha casa, olho para os lados não há nada além das luzes dos postes, vejo uma pessoa correndo e dobrando a esquina me levanto e descido ir atrás dela, saio correndo para tentar alcança-la mas não tenho sucesso, paro e sento na calçada e me pergunto “Porque eu estou aqui?”.
Ouço uma voz vindo de longe... “Venha, você irar saber.”, decido seguir a tal voz que ouvia cada vez mais alto, depois de caminhar duas quadras veja a entrada do metro com uma forte luz branca como se fosse a luz no fim do túnel. Desço as escadas em direção a luz, de repente entro numa floresta muito estranha por sinal toda obscura, as raízes das árvores para fora do solo, formando um desnível muito grande e sombras dentro da floresta, olho para trás achando que iria encontrar a luz novamente e voltar para o metro mas não vejo nada mais que a floresta, caminho nas trilhas da floresta desesperado com as lágrimas nos olhos esperando para cair e molhar meu rosto de medo. Vejo um casebre caído aos pedaços saio correndo para ver se havia alguém dentro, encontro uma senhora de idade pelo seu rosto aparentava ter uns 100 anos, peço-lhe ajuda e digo que estou perdido, ela da uma risada irônica e diz. –Todos aqui estão perdidos. Saio correndo da casa dela, olho para trás vejo a velha chorando, mesmo assim corro de medo e sinto-me como uma criança se perde dos pais. Enquanto eu corria sentia uma presença me seguindo, corro mais rápido para despista-lo tropeço numa raiz e caio numa poça de água, ao me levantar vejo uma sobra no reflexo da água era um Elfo Negro com uma espada e com os olhos vermelhos de raiva, ele levanta a sua espada com a intenção de me matar, e penso comigo mesmo "por que estou aqui?", acordo sentado na calçada da minha casa. Levanto-me e vou para dentro da minha casa, me perguntando o que tinha acontecido. Subo e volto a dormir e levo minha vida normalmente mas tenho lembranças do acontecido e espero que não aconteça novamente.

by:Aldo

2 comentários:

Anônimo disse...

horaa!!
muito lok essa!
adorei...
mais posso dizer uma coisinha(rs)
acho que fica mais emocionante ainda se vc conta a historia como se...,assim como se não fosse vc entendeu?
vc fala assim "ai eu levantei..."
conta como se num fosse vc.
Ha sei la!rs
ta muito bom mesmo assim.
bjs.xau

Anônimo disse...

Bah, te puxou em aldo!!!!
bem legal!!!!
Abração!